Madrugada tem a magia dos poetas
Marias que cruzam as pernas
Com ares de damas da noite
Malandro perde a cabeça
E encontra o seu açoite
São tantos mistérios que dormem
E envolvem as marias
Dos becos, das esquinas
Das noites, e dos dias
São tantos mistérios que dormem
E envolvem as marias
Dos becos, das esquinas
Das noites, e dos dias
Marias que fingem
Marias que ensinam
Marias chuteiras
Ralés gasolina
Pra cada Maria um José
Ofertas de sobrenome
Baralho cortado da fome
Que joga para ela encantar
Mas no jogo de ronda da vida
Quando corta não cura a ferida
Tem mágoa na despedida
Nem jeito de perdoar
Mas no jogo de ronda da vida
Quando corta não cura a ferida
Tem mágoa na despedida
Nem jeito de perdoar